Construir uma funcionalidade que ninguém usa é uma experiência pela qual quase todo desenvolvedor já passou. Seja um modo noturno excessivamente complexo, um gerador de “Hello World” com IA ou aquele botão misterioso solicitado pelo CEO, todos já questionaram suas escolhas de carreira. Mas como essas ideias chegam à produção? E como evitar que seu produto se transforme em um monstro de Frankenstein inchado? Vamos explorar esse processo e descobrir como interrompê-lo.
A Gênese das Funcionalidades Desnecessárias
Tudo começa com um momento de inspiração, geralmente vindo de alguém que não está diretamente envolvido no desenvolvimento. São aqueles famosos “E se nós…”.
* “E se a nossa página de login tivesse um fundo animado em 3D?”
* “Que tal os usuários poderem adicionar músicas de perfil personalizadas, tipo no MySpace?”
* “E se o nosso app tivesse uma rede social integrada?” (Vale lembrar que seu app vende seguros!).
Nesses momentos, não há pesquisa de mercado, nem demanda dos usuários. Apenas ideias soltas. É o pontapé inicial para a construção de features inúteis.
O Stakeholder Implacável
Aqui entra em cena o gerente, o product owner ou, pior ainda, o CEO, que se agarra à ideia como um carrapato.
* “Eu realmente acho que precisamos disso.”
* “Eu sinto que os usuários vão adorar.”
* “Nosso concorrente tem algo parecido.”
Nesse ponto, argumentos lógicos são inúteis. Você está oficialmente na “Marcha da Morte da Funcionalidade”. É um momento crítico onde a razão perde para a insistência.
A Resistência Silenciosa da Equipe de Desenvolvimento
Os desenvolvedores sabem que a ideia é terrível, mas, em vez de confrontar, eles adotam táticas de resistência passiva.
* Fazem perguntas vagas e confusas, esperando que a ideia morra em alguma reunião.
* Dizem: “Precisamos pesquisar a viabilidade” e nunca mais tocam no assunto.
* Adiam a tarefa, colocando-a atrás de prioridades reais, na esperança de que os superiores esqueçam.
Essa estratégia funciona… às vezes. Mas se a funcionalidade passar dessa fase, a situação fica complicada. A equipe se vê diante de um dilema: ceder ou tentar, em vão, barrar o inevitável.
A Implementação Forçada e o Lançamento Ignorado
Chegou a hora de construir a tal funcionalidade.
* Requisitos são praticamente inexistentes (“Só faça ser intuitivo”).
* Design mocks são inconsistentes (“Aqui estão cinco versões diferentes; escolha uma”).
* O prazo era para ontem.
Você junta as peças como pode. Fica feio e mal funciona, mas pelo menos está funcional (mais ou menos). É o famoso “entregável” que, no fundo, ninguém queria.
O Grande Lançamento (Que Ninguém Liga)
Após semanas (ou meses) de desenvolvimento, a funcionalidade finalmente é lançada. O time de produto comemora, os desenvolvedores choram por dentro e, então…
🚨 Nada acontece. 🚨
Ninguém usa. Ninguém pergunta. Ninguém sequer menciona. A funcionalidade simplesmente existe, assombrando a interface como um fantasma.
Eventualmente, alguém da equipe de análise confirma o que todos já sabiam:
* 97% dos usuários nunca interagiram com a funcionalidade.
* Os 3% que interagiram, clicaram por acidente.
* O número de solicitações de suporte perguntando “Como desativo isso?” dispara.
E, mesmo assim… ninguém remove a funcionalidade. Porque “vai que alguém precisa?”.
O Peso do Legado
Um ano se passa. O grande defensor da funcionalidade já deixou a empresa. Ninguém sabe quem é o responsável por ela. Mas ela continua lá, silenciosamente quebrando coisas em segundo plano.
* Complica cada novo lançamento de funcionalidade.
* Quebra durante cada atualização importante.
* Ainda tem um fã que insiste que ela é “essencial”.
E assim, a funcionalidade inútil continua existindo. Para sempre. É como aquela decoração de Natal que você odeia, mas que alguém da família insiste em pendurar todo ano.
Como Evitar a Construção de Features Inúteis
Para evitar que seu projeto se torne um depósito de funcionalidades inúteis, siga estas dicas:
1. Exija evidências. Se alguém sugerir uma nova funcionalidade, pergunte: Quem realmente quer isso? Se não houver dados, a resposta é “não”.
2. Calcule o custo de oportunidade. Cada funcionalidade inútil consome tempo que poderia ser usado em algo valioso. Certifique-se de que vale a pena.
3. Seja brutalmente honesto. Se algo é inútil, diga. É melhor matar ideias ruins no início do que gastar meses construindo-as.
4. Monitore o uso após o lançamento. Se uma funcionalidade fracassar, não deixe que ela apodreça — remova-a. Funcionalidades mortas tornam tudo mais lento.
Implementar uma cultura de análise e questionamento pode fazer toda a diferença. A Adobe apresenta IA que cria apresentações de PowerPoint a partir de dados brutos, mostrando como a tecnologia pode ser usada para otimizar processos, mas também ressalta a importância de focar em funcionalidades que realmente atendam às necessidades dos usuários.
Compartilhe suas Histórias de Terror
Qual foi a funcionalidade mais inútil que você já teve que construir? Teve que criar um botão de “compartilhar por fax” em pleno 2024? Uma lista de tarefas com blockchain? Compartilhe suas histórias nos comentários! Afinal, rir dos próprios erros é um ótimo jeito de aprender e evitar repeti-los. Além disso, saber que você não está sozinho nessa pode ser um bom consolo.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Uma frase em itálico “Via e então insira o nome do site que foi usado como referência como âncora do link de referência https://dev.to/hotfixhero/the-most-useless-features-youve-ever-built-and-why-it-happened-50gn com tag nofollow. Por exemplo: Via Nome do site do RSS