A Microsoft reescreveu o compiler de TypeScript em Go, resultando em um aumento de velocidade de até 10 vezes. Essa mudança promete revolucionar o desenvolvimento em JavaScript, já que o ecossistema atual exige que o TypeScript processe uma quantidade enorme de dependências, tornando o processo lento e frustrante. Desenvolvedores agora podem desfrutar de tempos de build drasticamente reduzidos, o que antes levava minutos, agora é quase instantâneo.
O ecossistema JavaScript é gigantesco, e um projeto React pode ter mais de 1.500 dependências. O compiler original de TypeScript, escrito em TypeScript, não estava conseguindo acompanhar essa demanda. Isso resultava em longos tempos de espera, fazendo com que muitos desenvolvedores considerassem abandonar o TypeScript e usar o any para evitar a lentidão.
Para resolver esse problema, a Microsoft criou o “TypeScript-Go”, uma versão nativa do compiler TypeScript escrita em Go. A escolha do Go não foi por acaso: é uma linguagem compilada com tempos de inicialização rápidos, concorrência sólida e excelente gerenciamento de memória. Além disso, o Go pode ser compilado em binários nativos para várias plataformas, sem gerar uma lista interminável de erros.
Os resultados são impressionantes: um aumento de velocidade de 10 vezes em cenários reais. Para projetos menores, o compiler agora é tão rápido que parece instantâneo.
## O Impacto do Compiler TypeScript em Go na Produtividade
Com a nova versão, a verificação de tipos é feita muito mais rapidamente. Para alcançar essa velocidade, a Microsoft criou um transpiler que converte automaticamente o código TypeScript para Go. Mas a verdadeira mágica aconteceu quando eles reescreveram manualmente os componentes críticos, otimizaram alocações de memória, paralelizaram as operações de verificação de tipo, eliminaram a sobrecarga de serialização JSON e implementaram chamadas rápidas e nativas ao sistema de arquivos.
O resultado é um compiler que inicia mais rápido, roda mais rápido e usa menos memória. Essa melhoria de velocidade não é apenas uma questão de conveniência; ela muda fundamentalmente a forma como os desenvolvedores trabalham.
Com a velocidade aprimorada, os desenvolvedores podem ter feedback quase instantâneo em suas IDEs. Além disso, os pipelines de CI/CD não precisam mais esperar até o dia seguinte para serem concluídos. A verificação de tipo se torna viável em ambientes serverless com cold starts. E talvez o maior benefício seja que os desenvolvedores param de desabilitar o TypeScript durante o desenvolvimento para economizar tempo, o que leva a menos bugs em produção. Ninguém mais precisa recorrer ao any por impaciência com o type checker.
Ainda assim, a versão em Go é experimental e apresenta algumas limitações com custom transformers e arquiteturas de plugins. A Microsoft também precisará manter duas bases de código, o que nunca é o ideal. Para os puristas, é irônico que o TypeScript, que deveria “corrigir” o JavaScript, não conseguisse nem mesmo compilar a si próprio de forma eficiente.
Para começar a usar a nova versão, basta executar um comando no terminal ou usar o binário diretamente. É uma substituição direta para o compiler TypeScript regular: basta trocar tsc por tscgo e pronto.
Essa mudança sinaliza uma tendência maior: o ecossistema JavaScript está atingindo seus limites de desempenho, e linguagens compiladas estão vindo para o resgate. Rust, Go e Zig estão substituindo o JavaScript em infraestruturas críticas. JavaScript criou a web como a conhecemos, mas seu ecossistema está evoluindo. A Microsoft aprimora TypeScript, aumentando a eficiência dos desenvolvedores.
## Próximos Passos e o Futuro do TypeScript
O futuro do TypeScript parece promissor com essa nova abordagem. A migração para Go não só trouxe ganhos de performance imediatos, mas também abriu portas para otimizações que antes eram inviáveis. A comunidade de desenvolvedores, que está sempre em busca de ferramentas que impulsionem a produtividade e a qualidade do código, tem muito a ganhar.
Além disso, a adoção de linguagens compiladas como Go para tarefas críticas no desenvolvimento web pode inspirar outras iniciativas e projetos. A busca por alternativas que complementem as limitações do JavaScript é um movimento constante, e a Microsoft está na vanguarda dessa transformação.
No entanto, é preciso estar atento aos desafios que essa mudança traz. Manter duas bases de código distintas exigirá um esforço considerável da equipe de desenvolvimento da Microsoft. A compatibilidade com versões anteriores e a garantia de que os projetos existentes não serão afetados também são preocupações importantes.
Apesar dos desafios, a iniciativa da Microsoft mostra que a empresa está comprometida em melhorar a experiência de desenvolvimento com TypeScript. Ao investir em uma nova arquitetura e explorar os benefícios de outras linguagens, a Microsoft está pavimentando o caminho para um futuro mais eficiente e produtivo para os desenvolvedores JavaScript. Resta agora acompanhar de perto os próximos passos e as novidades que estão por vir.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via dev.to